A
amante acordou amarga. Chorou, xingou, brigou, gritou. Possessa, indignou-se.
“O
ridículo do meu noivo me traiu em meus sonhos!”
Pode?
O
eleitor estava revoltado! Tudo indica que o seu candidato não havia logrado
êxito.
“Brasileiro
não sabe votar!”
E
eles sempre foram assim, é?
O
magistrado não se conformou.
“Sou
Operador do Direito! Exijo respeito! Alguém viu o guarda que me multou?”
Eram
os deuses arbitrários?
O
Delegado-Chefe era entrevistado sobre a superlotação da Delegacia de Polícia e
a consequente fuga de presos.
“Não
dá pra continuar dessa maneira!”
Pensei
que essa fala fosse nossa.
A
dupla não estava num dia muito feliz.
“Eles
têm inveja do nosso sucesso! E da qualidade de nossa música!”
Como
assim?
O
político se achava respeitado. E original.
“Todas
as doações foram feitas de acordo com a Lei! Eu represento a vontade do povo!
Que tal 5%?”
Nada
a declarar.
Mas
nem tudo são ambiguidades, fatalidades, mediocridades ou futilidades.
Hoje,
por exemplo, comemora-se o “DIA DO BATON”!
Oi?